Você contrataria o ChatGPT para fazer seu conteúdo? 

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Você já deve ter ouvido falar no ChatGPT, uma ferramenta de inteligência artificial que responde a perguntas com textos que parecem escritos por um ser humano. Lançado no fim do ano passado, o programa alcançou impressionantes 100 milhões de usuários na segunda semana de março e muita gente tem se perguntado se ele poderá substituir o trabalho humano em tarefas em que as palavras são a grande matéria-prima, como o jornalismo e o marketing de conteúdo.

Aqui, na Farol Conteúdo Inteligente, sabemos que a resposta é não! Alguns dos nossos clientes até se encantaram com o novo robô, mas sabem que o trabalho original e estratégico feito por um profissional preparado e responsável não pode ser substituído pelo de uma máquina. 

O ChatGPT é um chatbot (robô virtual para interação com humanos) que utiliza inteligência artificial para buscar na internet respostas a perguntas feitas pelos usuários e a partir disso elaborar textos e até códigos de programação. Quando alguém faz uma pergunta ao ChatGPT, o programa usa cerca de 175 bilhões de parâmetros ou variáveis para decidir o que responder e tudo isso em poucos segundos, o que é de fato impressionante. 

No entanto, apesar de parecer a solução perfeita para produção de conteúdo, a ferramenta tem várias limitações:

  1.  O ChatGPT  é incapaz de garantir se as informações redigidas são verdadeiras. 

Ao buscar dados da internet e agrupá-los aleatoriamente em um texto, o robô também não indica as fontes das informações, abrindo margem para uso de conteúdos falsos e ferindo possíveis direitos autorais. 

  1. A base de dados do software tem informações disponíveis na internet até 2021, por isso  não consegue responder sobre quase nada que ocorreu no mundo após essa data. 
  1. Os textos são repetitivos, rasos e sem confiabilidade, exatamente o oposto do que faz o bom marketing de conteúdo. 

A principal vantagem do ChatGPT é escrever textos rápidos, feitos em poucos segundos, que podem servir de base de pesquisa para um bom redator.  Mas eles jamais servirão como produto final para quem busca relevância.

O ChatGPT pode ser útil para tarefas superficiais, mas quem entende de conteúdo percebe que os textos são rasos, não trazem informações novas, não têm relevância. E o marketing de conteúdo é justamente uma ferramenta para quem busca ter relevância na internet e quer aparecer de maneira estratégica”, explica a CEO da Farol Conteúdo Inteligente, Guaíra Flor. 

Imagine uma empresa postar um conteúdo que pode ter sido escrito com base em informações falsas ou ter que pagar por direitos de dados usados indevidamente? Pois é, as limitações são tantas que o próprio ChatGPT alerta em sua página inicial sobre o risco de o software “ocasionalmente gerar informações incorretas ou enganosas e produzir conteúdo ofensivo e enviesado”. Além disso, o sistema avisa que informações fornecidas ao programa ao fazer as perguntas não têm a segurança nem privacidade garantidas, e deixa um aviso claro para que usuários não compartilhem informações sensíveis na plataforma. 

Print da tela inicial do ChatGPT com alerta sobre informações incorretas ou enganosas

Testamos o robô 

Fizemos um teste e perguntamos ao ChatGPT se ele é capaz de substituir o marketing de conteúdo e o robô admitiu que não!

O ChatGPT pode ser útil para gerar conteúdo baseado em dados e informações, mas ele não tem a capacidade de criar conteúdo original e criativo que reflita a identidade e personalidade da marca. O marketing de conteúdo também envolve a criação de uma conexão emocional com o público-alvo, o que requer um toque humano que o ChatGPT não pode fornecer”, diz o texto criado pela ferramenta de inteligência artificial. 

Ou seja, bots como ChatGPT podem até dar respostas rápidas, mas produzir conteúdo de qualidade e com relevância e precisão é uma tarefa que cada vez mais demanda capacidade de análise e visão estratégica, atributos bem humanos. 

Print da tela do  ChatGPT com resposta sobre marketing de conteúdo

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