Folhear as páginas, sentir o cheirinho do “novo” e rabiscar algumas entrelinhas. Essa era a tradição do impresso em um passado não tão distante. E antes que você se assuste: não, as revistas impressas não acabaram. Elas precisaram se adaptar para sobreviver à era digital.
Um estudo realizado a pedido da Associação Nacional de Jornais (ANJ) e da Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner), revelou o crescimento do formato digital no Brasil. Das quase 350 revistas analisadas no Censo Brasil de Editores de Jornais e Revistas, 226 têm presença digital forte.
Mas para ela ser considerada digital, a revista precisa ser interativa e focada em oferecer uma nova experiência ao leitor, diferente da que ele tem com o produto impresso. Não basta pegar o arquivo em PDF e jogar em uma plataforma digital qualquer. A revista precisa ser expandida com quantidade, qualidade e alcance para ativar os algoritmos do Google e não ser só mais um arquivo fantasma na internet.
Pensando no futuro das revistas, a Farol elencou cinco razões para você e sua empresa NÃO só jogarem o arquivo em PDF na internet. Confira:
1. PDF não é interativo
O digital é experiência e o PDF não vai oferecer isso! Por se tratar de um arquivo digital pronto, os recursos para interagir com o público são quase nulos. Além de atrapalhar o envolvimento com o leitor, o formato vai limitar o que poderia ser feito em um espaço ou conteúdo apropriado, como carrosséis, blogs, vídeos, gifs, músicas e muito mais.
2. Não rastreia e não entende o leitor
Uma das principais características da revista digital é conseguir entender o perfil de cada leitor por meio de métricas e dados agregados. As revistas em formato PDF não permitem indexar conteúdos na web, ou seja, ela não vai captar estes recursos.
3. Não engaja no Google e não tem alcance
O PDF é um simples arquivo em imagem para o Google. Sendo assim, ele não capta as estratégias digitais e não indexam os conteúdos na gigante da tecnologia. Ou seja, além de ser um arquivo fantasma, ele não vai ajudar na propagação de conteúdo, não vai chegar aos leitores e não conseguirá obter benefícios com anúncios.
4. Não é responsivo
Sabe quando você quebra um jarro e tenta colar os cacos para ele voltar a ser o que era antes? A revista digital, em formato PDF, vai ser exatamente assim. O design pode estar impecável para a versão impressa, mas no digital não vai ser compatível. Além do design ser estático, a experiência do leitor será ruim, pois o arquivo não é feito para se adaptar à versão digital.
5. Não é uma solução inteligente de divulgação de conteúdo
Uma revista digital bem feita consegue propagar conteúdos, em diferentes plataformas digitais, de forma dinâmica e sem estresse. É possível produzir posts para as redes sociais, campanhas de marketing para atrair, criar um laço duradouro com cases importantes e newsletter, além de aumentar os tráfegos orgânicos do Google.
Para você ter uma ideia, a Farol levou para a web uma revista impressa para expandir o conteúdo de maneira inteligente e percebeu o número de leitores quadruplicar. O formato impresso alcançava cerca de 7 mil pessoas, já a versão da revista digital alcançou 35 mil leitores únicos por mês em 12 países.
