Na mitologia grega, os gêmeos Castor e Pólux eram conhecidos por sua inteligência, sagacidade e criatividade. Inseparáveis, após uma vida de aventuras, foram transformados por Zeus nas estrelas mais brilhantes da constelação de Gêmeos, ou Gemini. Assim, permaneceram juntos para sempre.
Foi da história mitológica dos gêmeos protetores dos navegadores e viajantes que veio a inspiração para o nome da nova Inteligência Artificial (IA) do Google: o Gemini. Desenvolvido em conjunto por vários times da big tech, a inovação é um modelo multimodal, capaz de compreender, operar e combinar diferentes tipos de informações, incluindo texto, imagem, áudio, vídeo e linguagens de programação.
Desde o boom do ChatGPT, a IA generativa — robô capaz de responder a perguntas com textos que parecem escritos por um ser humano — deixou de ser novidade para quem trabalha com produção de conteúdo. Mas, com o Gemini, o Google promete inovações contínuas e a multiplicação de possibilidades de uso desse tipo de ferramenta, com impacto direto no trabalho de jornalistas, designers, fotógrafos e outros humanos criadores de conteúdo.
“A sua notável capacidade de extrair insights de centenas de milhares de documentos por meio da leitura, filtragem e compreensão de informações ajudará a proporcionar novos avanços de forma ainda mais veloz em muitos campos, da ciência às finanças”, informou o Google no lançamento da ferramenta, em dezembro de 2023.
Assim como o ChatGPT, o Gemini é um Large Language Model (LLM) – grande modelo de linguagem, em tradução livre – ferramenta pré-treinada com uma quantidade enorme de dados e que pode ser usada para tarefas como produção de textos, tradução e geração de outros tipos de conteúdos criativos.
Na prática, a interface dos dois modelos é parecida, com uma janela para inserir uma pergunta ou frase para iniciar a “conversa” com o robô. A partir disso, a IA gera respostas, faz resumos, sugere tópicos, entre outras possibilidades. O usuário pode pedir informações adicionais, questionar os dados, pedir novas versões da mesma resposta, levando o robô a gerar novos conteúdos.
Apesar da semelhança, a grande inovação do Gemini está na quantidade e qualidade dos dados utilizados para responder às perguntas.
Enquanto no ChatGPT as informações levadas em conta pelo robô estão em uma base de dados atualizada pela última vez em janeiro de 2022, na IA do Google a consulta é feita na internet, em tempo real.
O resultado, segundo o Google, são respostas mais complexas e assertivas, com melhores resultados que o concorrente em conhecimentos gerais, matemática, desafios de raciocínio e de programação.
Além disso, uma das versões pagas do Gemini é capaz de “ouvir” arquivos de áudio, sem que o usuário tenha que transcrever as informações para fazer uma consulta. Essa habilidade permite que a ferramenta encontre informações em teleconferências, vídeos ou áudios de aulas e palestras disponíveis na internet, por exemplo.
O Gemini está disponível em mais de 170 países, tem versões gratuita e com assinatura, e também pode ser acessado pelo celular.
Aqui na Farol, estamos de olho nas novidades da IA para geração de conteúdo, mas sabemos que produzir informação de qualidade, relevante e estratégica é uma habilidade bem humana, por isso apostamos em um time criativo, capacitado e com experiência no mercado.
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